BLOG: SINFA MARTIN: março 2013

Relação entre as perdas ambientais e culturais do curso- Escolas sustentáveis e com - vida

A partir de uma reflexão sobre a reportagem, as músicas e a AEM, a relação entre as perdas ambientais e culturais estão muito próximas de uma lei natural aplicada aos Homens que é lei de causa e efeito, admitindo-se que nunca há um efeito sem uma causa.

Os recursos do ecossistema estão cada vez mais diminutos devido à ação antrópica nos meio da produção agrícola, industrial, petrolífera, consumismo exagerado principalmente dos países de primeiro mundo, sem contar na interferência climática causada pela poluição, contribuindo para o aquecimento global e efeito estufa. O lixo sem destino adequado tem causado grandes prejuízos através do chorume contaminando rios, córregos e lençóis freáticos, sendo um dos fatores determinantes para as internações hospitalares e mortes de pessoas que tem adquiridas doenças de veiculação hídricas. Assim como a expansão urbana desordenada e também nas matas, principalmente na Floresta Amazônica. Com essa expansão vem junto a construção de estradas e instalações de industrias. A mineração tem grande parcela nessa perda ambiental, essa atividade causa erosão acentuada das encostas e assoreamento dos rios.

Alguns tópicos para melhor entendermos: Perda da biodiversidade;Recursos hídricos subterrâneos; Qualidade do ar;Desmatamento de árvores de mais de cem anos, que são patrimônio histórico. Alguns riscos: Aumento das áreas de riscos para uso residencial; Alto índice de inundação;Paisagem degradada; Desvalorização do ecoturismo e lazer; Provável redução da atividade pesqueira.

De acordo com Avaliação do Milênio dos Ecossistemas (AM), existem algumas ações que contribuem para nossa sustentabilidade e do equilíbrio do planeta: 1. Prefira veículos com combustíveis alternativos, mais econômicos e menos poluentes, como o etanol, por exemplo;2. Troque as lâmpadas incandescentes por versões fluorescentes;3. Prefira eletrodomésticos que tenha avaliação A no selo Procel; 4. Aproveite sempre os dois lados das folhas de papel; 5. Desligue o monitor do computador quando não estiver trabalhando; 6. Evite usar sacolas descartáveis nas compras de supermercado; 7. Sempre que possível, evite utilizar seu carro. Ande mais de bicicleta, caminhe e utilize mais transportes públicos; 8. Calibre sempre o pneu do seu carro e economize combustível;9. Tente criar uma rede de carona solidária com seus colegas de trabalho; 10. Tenha sempre um saco de lixo no carro e nunca jogue lixo na rua ou pela janela; 11. Faça coleta seletiva e entregue o lixo para a cooperativa mais próxima ou quando o carro passar coletando; 12. Mantenha uma caneca ou squeze em sua mesa e diminua o consumo de copos de plástico; 13. Não “varra” nada com água, e sim com uma vassoura;14. Evite banhos demorados; 15. Crie o saudável hábito de substituir o elevador pelas escadas.

A humanidade sempre dependeu dos serviços prestados pela biosfera e pelos seus ecossistemas. Para mais, a biosfera é em si própria o produto da vida na Terra. A composição da atmosfera e do solo, a circulação dos elementos pelo are pelos cursos hídricos, e muitos outros bens e serviços ecológicos são o resultado de processos vivos, e todos são mantidos e reabastecidos por ecossistemas vivos. A espécie humana, embora protegida das ações imediatas do meio ambiente através da culturas e da tecnologia, está em última instância totalmente dependente do funcionamento dos serviços dos ecossistemas

As estimativas indicam um aumento de mais 3 mil milhões de pessoas e uma quadruplicação da economia mundial até 2050, implicam um aumento enorme na procura e consumo de recursos biológicos e físicos, como também impactos crescentes nos ecossistemas e nos serviços que estes fornecem. O problema resultante da procura crescente de serviços de ecossistema é o aumentado por uma degradação séria e contínua da capacidade dos ecossistemas de prestar estes serviços.

O bem-estar humano é afetado, não somente pela diferença entre a capacidade de produção e a procura de serviços de ecossistema, mas também pela crescente vulnerabilidade de indivíduos, comunidades e nações.

Após a leitura dos textos do eixo III, percebo que o homem está de forma ativa nas mudanças contínua da natureza, não somente para o equilíbrio do ecossistema do planeta, mas também como agente contribuinte da degradação do planeta .

O debate sobre como fazer e programar discussões de gestão adaptativa, aprendizagem social, medidas mínimas de segurança, e princípios de precaução é necessário ser feito nos vários setores sociais. Mas a essência da mensagem de todas as abordagens é a mesma: reconhecer os limites da compreensão humana, conceder especial atenção às mudanças irreversíveis, e avaliar os impactos das decisões à medida que estas são aplicadas.

Maria Sinforosa Martin